quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Sujeito oculto 

Dedico este poema ao sujeito oculto que haverá de ser determinado um dia, a todos os românticos por natureza e ao meu poeta amigo ultra-romântico Reginaldo Do Val.



Será que terei a sorte do porvir?

Imergir em sujeito futuro,

hoje oculto, talvez, quem sabe,

Outrora implícito?



Te busco em tropeços,

trôpegos e capengas.

Desequilibro-me entre certezas

e ausências.

Desencontros permanentes,

crentes de ti

e ardentes por nós.



Onde te encontras, sujeito?

Não acredito na tua inexistência,

a minha existência clama por ti

e a minha essência é tua.



Acabe com esta busca,

Se rebusque,

Me encontre.


Espero-te desde que nasci.


Danielle Ronald de Carvalho















Escultura de Auguste Rodin O Beijo / Le Baiser S 174 Gesso / Plâtre 184x 112 x 110 cm.

Um comentário: