segunda-feira, 19 de janeiro de 2015



Eremitando



Na solidão me entrego,
entre olhares perdidos,
Erguidos em escapismo.
Lirismo encoberto.


No horizonte me enterro,
neste luto eterno,
entre meu mundo interno,
e a realidade que impera.


Quisera eu poder inventar
minha quimera,
e dela fazer minha existência,
substância, essência.



Danielle Ronald de Carvalho



















4 comentários:

  1. Um ótimo poema. Continue surpreendendo.

    ResponderExcluir
  2. “inventar,
    Minha quimera,
    E dela fazer minha existência,
    Sustância essência.”

    Desejo e essência imprescindível de todo romântico!
    BELÍSSIMO POEMA (ASSIM COMO OS DEMAIS ! ).

    ResponderExcluir